sábado, 28 de novembro de 2009

Minhas idiossincrasias.


Darei a seguir algumas explicações para meus colegas, que me criticam por eu ler autores como Albert Camus e Jean Paul Sartre. Escritores esses que pertencem a corrente filosófica chamada existencialismo. Filosofia essa que prima pela livre escolha do ser humano, ou seja, que o homem é o senhor do seu destino. Afirmam que a existência precede e governa a essência, que não existe nenhum ser superior, que não somos pré-determinados.
Bem, as explicações sobre o que é existencialismo foram dadas acima. Vamos ao que interessa que é sobre as influencias que sofro dessa corrente filosófica tão radical. Vou enumerar por tópicos para facilitar a compreensão de todos.
1- Acredito, sim, que o homem é o senhor do seu destino. Que tudo é questão de escolha. Ex: Serei um jornalista porque foi escolha minha escolher essa profissão. *Obs: os que se deixam levar pelo querer dos outros são os fracos, mas eles podem a qualquer momento lutar contra a sua própria fraqueza, e se tornarem fortes.
2- Também acredito que o homem é 100% liberdade, mesmo o pior dos prisioneiros. Pois ele está preso só fisicamente, mas mentalmente ele não está. Ele pode viver quanto tempo for preciso só com recordações de seu passado de “liberdade física”. Podem tirar a liberdade física de um homem, mas nunca sua liberdade mental.
3- Creio que cada um deve traçar seu plano existencial.
4- Não acredito que somos pré-determinados. Pois se essa afirmação fosse verídica, pararia hoje mesmo de buscar meus objetivos e ficaria de mãos atadas só esperando meu destino.
5- Acredito que exista, sim, um ser superior, pois seria muito absurdo, virmos do nada e irmos para o nada. Esse ser deixou o livre arbítrio para todos. É nesse quesito que me diferencio do pensamento de Sartre e Camus.
Afirmo com toda sinceridade que se me guiasse somente pela razão seria sem dúvidas um ateu, mas fui abençoado, graças a Deus, com uma fé muito profunda. Sou católico convicto, pertenço ao catolicismo puro, não aquele institucional que aparece por ai. Posso freqüentar qualquer outra religião, ler qualquer tipo de livro, mas nunca deixarei de pertencer a Deus.
O meu existencialismo não tem nada haver com ateísmo.
Está explicado. Cada um que tire suas próprias conclusões.

“É no momento de escuridão e de solidão, que a inspiração bate à minha porta”.

3 comentários:

  1. Parabéns, acho que este seja um de seus melhores textos até agora lidos por mim. Em especial o final. Concordo em gênero, número e grau com a frase que fecha o texto.
    Mais uma vez parabéns!

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  2. Luiz meu irmão, esse texto é muito profundo e muito bem feito.

    Parabéns

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  3. Excelente opiniãão..Fico ate imprecionada que isso tudo tenha vindo de voce kkkkkkkk..brincadeira usaushuahs..bjoo loico

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