domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ela é tão ruim assim?


Solidão, termo usado pra designar um individuo que está em estado de reclusão. Por que será que todos a temem?
Pois, afinal, a solidão é um momento de reflexão do homem, faz parte da essência do ser humano. É nela que encontramos nossa paz interior, que refletimos sobre tudo aquilo que nos acontece no dia-a-dia, que buscamos forças para seguir essa difícil jornada que é viver nos dias atuais, é nela que tentamos compreender a complexidade do ser humano. Na solidão é onde refletimos a fragmentação das relações entre os indivíduos, é nela onde buscamos as respostas mais difíceis e mais dolorosas de se aceitar. É o momento de calma, de êxtase, da aceitação do vazio que cada indivíduo carrega em si. É o momento do EU.
Eu não entendo esse medo, essa fuga da solidão. Através das coisas fúteis que a sociedade nos impõe. Melhor está ao lado dela, do que contra ela.


“Cada pessoa vem ao mundo sozinha, atravessa a vida como um ser em separado e, no final, morre sozinho. Aceitar o fato, lidar com isso e aprender como direcionar nossas próprias vidas de forma bela e satisfatória é a condição humana.”( Sartre)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O livro da semana: O Desespero Humano.

Estréia, hoje, no blog: O livro da semana. Trarei semanalmente dicas de livros que já li.

Começaremos com “O desespero Humano” de Sören Kiergergaard.

Kierkegaard (1813-1855) é o pai do existencialismo. Ele faz parte da vertente do existencialismo Cristão. Sofreu grande influência dos livros de Santo Agostinho. E influenciou Albert Camus e Sartre que, mais tarde, viria a ser o grande expoente do existencialismo.

Kierkegaard trás em “O Desespero Humano” (1849), uma profunda análise da consciência humana. Ele afirma que todos nós somos pseudocristões e que só se pode atingir à salvação através da relação direta entre o Homem e Deus. Livro de difícil interpretação.


“Doença do espírito, do “eu”. Assim, o desespero pode tomar três formas:


O desespero inconsciente de ter um “eu”

- o que é verdadeiro desespero;

o desespero que não quer; e

o desespero que quer ser ele mesmo ”